sábado, 2 de agosto de 2014

Os lugares escuros de Libby Day

Gillian Flynn. Já tinha lido o «Em parte incerta» desta autora. Hoje, terminei «Lugares Escuros». O primeiro romance prendeu-me por completo, pela mais espectacular reviravolta que já li e, por isso, é o meu preferido da autora. 
Não obstante, este «Lugares Escuros» não deixa de ser estupidamente bom. A história é macabra, com requintes de malvadez, as personagens bem construídas, e achei incrível a capacidade de Gillian para retratar uma das personagens principais sem cair na banalidade do perfeccionismo. Gillian conseguiu definir Patty, com a maior das facilidades, como uma mãe igual a todas as outras, maravilhosamente imperfeita. Depois, como é hábito, a dinâmica do livro é surpreendente, dado o talento de Flynn para fazer um paralelismo entre o passado e o presente. Não fiquei fascinada, contudo, com o final. Não foi uma reviravolta. Desde o início que percebi que aquele seria o desfecho.

Para quem não conhece a história, o livro retrata a história de uma família que foi sujeita àquilo que em Kinnakee se considerou um sacrifício satânico. A única sobrevivente, Libby Day, bem como Ben Day, o único responsabilizado perante a justiça pelos acontecimentos, envolvem-se numa trama pela descoberta do que realmente aconteceu naquela noite fatídica. 


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